Beijing, 30 jan (Xinhua) -- Com melhores receitas e lucros, as lojas físicas chinesas começaram a registrara sinais de recuperação do impacto das robustas vendas online.
As vendas combinadas das 2.700 empresas varejistas típicas monitoradas pelo Ministério do Comércio aumentaram 4,6% em termos anuais em 2017.
A taxa de crescimento, ainda menor em relação ao salto de mais de 30% em transações via comércio eletrônico, melhorou significativamente ante a de 1,6% no ano anterior. Os lucros das lojas físicas voltaram a crescer, com uma alta de 7,1% em relação à queda de 3,9% em 2016.
De franquias a supermercados e shopping malls, as lojas físicas chinesas estão tendo uma recuperação integral após um período de ajuste que destacou numerosos fechamentos, segundo um artigo divulgado no Diário do Povo.
"O setor varejista se estabilizou em geral no ano passado, uma vez que muitas empresas transformaram rapidamente seu negócios e fizeram inovações", disse o artigo, citando um funcionário do Ministério do Comércio.
Em vez da forte competição contínua entre os vendedores tradicionais e seus concorrentes online, uma tendência de integração é visível. Muitos centros comerciais cooperaram-se com empresas de comércio eletrônico para obter maiores participações do mercado. Entre eles, o supermercado de comidas frescas Yonghui formou parceria com a Tencent e o gigante varejista Sun Art Retail juntou as mãos com o Alibaba.
"Os vendedores online e offline estão integrando-se para alcançar desenvolvimento mútuo", disse Ren Guoqiang, parceiro sênior da empresa de consulta Roland Berger.
No entanto, as lojas físicas na China continuam enfrentando desafios. O Ministério do Comércio citou as lojas de conveniência como um exemplo em outro relatório, dizendo que os crescentes custos de mão-de-obra e a atração menor para funcionários ameaçaram o crescimento sustentável do setor.