China retirou 12.89 milhões de pessoas da pobreza em 2017

Fonte: Diário do Povo Online    02.02.2018 14h44

BEIJING, 2 de fev (Diário do Povo Online) - A China retirou 12,89 milhões de pessoas da pobreza nas zonas rurais em 2017, à medida que avança no sentido da sua meta de erradicação deste flagelo, segundo dados oficiais do Bureau Nacional de Estatísticas (BNE) na quinta-feira.

Existiam ainda 30,46 milhões de pessoas, em zonas rurais, a viver abaixo do limiar da pobreza no final de 2017, segundo o BNE.

A taxa de pobreza diminuiu para 3,1% no final do ano passado, depois de registrar 4,5% em 2016.

Um casal pendura decorações com o carater "Fu" (felicidade) na porta da sua nova casa, cedida pelo governo, no programa de alojamento para famílias atingidas pela pobreza na região autônoma de Rongshui Miao, na cidade de Liuzhou, Região Autônoma de Guangxi.

A China tem como meta eliminar a pobreza até 2020, com o objetivo de criar uma "sociedade moderadamente próspera".

Os responsáveis políticos listaram a erradicação da pobreza como uma das "três maiores batalhas" do país nos próximos três anos, juntamente com a prevenção de riscos e o controlo da poluição.

Entre o final de 2012 e o final de 2017, a China retirou um total de 68,53 milhões de pessoas da pobreza, com a taxa de pobreza a descer de 10,2% para 3,1%, segundo os dados do BNE.

Os aldeões na província de Zhejiang carregam produtos agrícolas em um caminhão do governo local para o transporte para lojas designadas na cidade de Hangzhou.

Durante esse período, a renda per capita dos habitantes das zonas rurais em áreas pobres cresceu a uma taxa média anual de 10,4%.

Os trabalhos de erradicação da pobreza da China irão migrar para as áreas mais atingidas pela pobreza, colocando mais ênfase na qualidade e precisão, afirmou Liu Yongfu, diretor do Grupo de Alívio da Pobreza e Desenvolvimento do Conselho de Estado, no mês passado.

As autoridades trabalharão para promover as indústrias locais, criar novos empregos, realocar os residentes de áreas desfavorecidas e aumentar o apoio à população idosa, aos deficientes e portadores de doenças graves, reiterou. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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