Shijiazhuang, 7 fev (Xinhua) -- A primeira antena parabólica totalmente montada para o radiotelescópio Square Kilometer Array (SKA) foi apresentada terça-feira em Shijiazhuang, capital da Província de Hebei, no norte da China.
O SKA, um empenho internacional para construir o maior radiotelescópio do mundo usando unidades na Austrália e África do Sul, não é um único telescópio, mas um conjunto de telescópios ou instrumentos, chamado matriz, espalhados em longas distâncias.
Depois da conclusão, o SKA detectará ondas de rádio fracas no espaço profundo com uma sensibilidade cerca de 50 vezes maior que o telescópio Hubble. Os radiotelescópios individuais serão ligados para criar uma área total de coleta de cerca de 1 milhão de metros quadrados.
A antena parabólica de ponta apresentada terça-feira, com diâmetro de 15 metros, é um dos dois protótipos finais que serão testados antes da produção de uma matriz inicial.
É a primeira vez que a China tem um papel dirigente no desenvolvimento da antena parabólica do SKA, mostrando que o país avançou sua tecnologia de radiotelescópios, disse Hao Jinxin, vice-chefe dos Observatórios Astronômicos Nacionais, da Academia Chinesa de Ciências.
"Isto é um importante avanço para todos os parceiros envolvidos", disse Philip Diamond, diretor geral da Organização do SKA, que está fiscalizando o projeto.
"Nossos parceiros chineses são extremamente bem equipados com recursos. Eles demonstraram que têm tecnologia e capacidade para construir um telescópio com as especificações exigidas pelo SKA", disse Mark Harman, gerente de projeto da Organização do SKA para o consórcio de antena parabólica.
A segunda antena parabólica será transportada para a África do Sul e montada lá para conduzir observações reais pela primeira vez nos próximos meses, disse a Organização do SKA em seu website.
Apoiado por 10 países membros incluindo China, Austrália, Canadá, África do Sul e Grã-Bretanha, o SKA atraiu cientistas e engenheiros de cerca de 20 países.