BEIJING, 8 de fev (Diário do Povo Online) - A força aérea chinesa enviou recentemente os seus aviões de combate Su-35 para participar de uma patrulha conjunta sobre o Mar do Sul da China, segundo um comunicado de imprensa da força aérea na quarta-feira.
Trata-se da primeira vez que a Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP) publicou informações sobre a implantação dos seus caças Su-35s, fabricados pela Associação Russa de Produção de Aeronaves de Komsomolsk-on-Amur, e importados paraa China no final de 2016. A força aérea não revelou quando a patrulha teve lugar.
O comunicado destaca que a participação de caças multifunções em exercícios de combate ajudará a fortalecer a capacidade operacional de longo alcance da força aérea.
A corporação estatal de tecnologia russa, Rostec, avançou, por intermédio de seus oficiais, em novembro de 2015, que a Rússia e a China assinaram um contrato para a aquisição de 24 unidades do Su-35s, com um valor estimado de dois bilhões de dólares. O acordo foi posteriormente confirmado por Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa da China.
O site oficial do ELP, 81.cn, referiu que os Su-35s começaram a ser entregues à China em dezembro de 2016.
A agência de notícias russa TASS afirmou que, como um dos caças de combate mais avançados da Rússia, o Su-35 dispõe de equipamentos de radar e propulsão de última geração. O avião tem uma velocidade máxima de 2.500 km por hora e uma autonomia de voo de 3.400km, de acordo com a TASS. A aeronave tem ainda com uma metralhadora de 30mm, e a capacidade de transportar 12 bombas ou mísseis.
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