Maputo, 9 fev (Xinhua) -- O Fundo Global de Combate à HIV/AIDS, Tuberculose e Malária destinou na quinta-feira US$ 515 milhões para apoiar o combate de Moçambique contra às três doenças infecciosas, a principal causa de mortes no país no sul da África.
"A HIV/AIDS, a tuberculose e a malária permanecem responsáveis pela alta taxa de doenças e mortalidade no país", disse o ministro da Saúde de Moçambique, Nazira Abdula, na cerimônia de lançamento oficial do programa trienal.
De acordo com o ministro, com esta concessão, espera-se que o número de novas infecções por HIV/AIDS seja reduzido dos atuais 3.6 para 2,4 por cada mil pessoas até 2020. A taxa de infecção pelo HIV em recém-nascidos também diminuirá.
Na luta contra a tuberculose, isso deve reduzir a incidência de casos de 551 por 100 mil habitantes em 2015 para 423 e contribuir para reduzir a taxa de mortalidade de 120 para 63 em 100 mil habitantes, disse ele.
Em 2017, cerca de 15 milhões de mosquiteiros foram distribuídos em todo Moçambique e o tratamento anti-retroviral foi disponibilizado para um total de 1.320 unidades de saúde.
Com sede em Genebra, Suíça, o fundo global é uma organização de parceria fundada em 2002 para apoiar os países que combatem a AIDS, a tuberculose e a malária como epidemias.
Em Moçambique, 13,2% das pessoas entre 15 e 49 anos vivem com HIV/AIDS.