Beijing, 13 fev (Xinhua) -- O Conselho de Estado chinês aprovou planos de 15 regiões de nível provincial para determinar zonas demarcadas ecológicas e fortalecer a proteção ambiental, anunciou na segunda-feira o Ministério da Proteção Ambiental.

O Conselho de Estado autorizou os planos de linha vermelha para Beijing, Tianjin, Hebei, Ningxia e 11 regiões ao longo do Cinturão Econômico do Rio Yangtzé, de acordo com Cheng Lifeng, chefe do Departamento de Conservação de Natureza e Ecologia do ministério.

As zonas demarcadas têm uma área combinada de 610 mil quilômetros quadrados, ou cerca de um quarto do território total das 15 regiões provinciais, disse Cheng.

Elas cobrem várias reservas naturais, áreas de paisagem, parques florestais, parques geológicos e zonas húmidas, informou ele.

No ano passado, as autoridades centrais emitiram diretrizes sobre essa estratégia, que reforçará uma proteção estrita em certas zonas. As zonas serão claramente definidas em todo o país até o final de 2020, segundo as diretrizes.

Cheng assinalou que as 16 regiões restantes de nível provincial do país devem completar o desenho das zonas ecológicas até o final de 2018.

Atividades humanas não serão proibidas nas zonas, mas estarão sob regulamentação rigorosa, apontou Gao Jixi, especialista em meio ambiente que aconselha a pasta.

As zonas podem ser desenvolvidas racionalmente, mas sua área não deve ser reduzida e suas funções ecológicas não devem ser prejudicadas, acrescentou.

A China está em uma campanha contra a poluição e conter danos ambientais, já que décadas de crescimento deixaram ao país problemas como grave poluição do ar, água e solo.

O Partido Comunista da China incorporou a "China Bela" em seu plano de desenvolvimento de duas fases para a construção de um grande país socialista moderno.

O governo aprovou sua mais dura lei de proteção ambiental e introduziu um sistema de "chefes de rio" para proteger os recursos hídricos.