A China urgiu a comunidade internacional a apoiar a retomada do diálogo das partes sírias sob a mediação da Organização das Nações Unidas, o mais rápido possível, por forma a aliviar a situação humanitária na Síria.
"O acordo político é a única saída", disse Ma Zhaoxu, representante permanente da China na ONU, na quinta-feira, em suas declarações sobre um relatório do Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria.
"A China sempre defendeu que não existe uma solução militar para a questão síria, tal só agravará o sofrimento do seu povo", relembrou.
O mais urgente agora, afirmou, é que a comunidade internacional apoie os partidos sírios na retomada do diálogo e da negociação sob mediação da ONU, em busca de uma solução aceite por todas as partes.
Pelo menos 416 pessoas morreram mais de 2100 ficaram feridas em Ghouta Oriental e desde domingo à noite, de acordo com o monitor de guerra do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, informou a Reuters.
Mark Lowcock, subsecretário-geral e coordenador de alívio de emergência, que informou o conselho por meio de videoconferência de Genebra sobre a situação atual em Ghouta, urgiu a tomada de decisões e ações por forma a salvar vidas.
Ma reforçou que a questão humanitária na Síria está intimamente ligada à situação geral do país e do seu processo político.
As ações tomadas pelo Conselho de Segurança sobre a questão humanitária da Síria devem ajudar a aliviar a situação humanitária no país e consolidar o impulso do cessar-fogo, acrescentou.
O enviado chinês instou a comunidade internacional a fortalecer a cooperação no combate ao terrorismo, adotando um padrão unificado e combatendo todas as organizações terroristas designadas pelo Conselho de Segurança.