Beijing, 2 mar (Xinhua) -- O Ministério do Comércio da China expressou na quinta-feira sérias preocupações com a acusação feita pelo Departamento do Representante Comercial dos Estados Unidos nos documentos recentes de política comercial.
A Agenda de Política Comercial 2018 e o relatório anual 2017 apresentados na quarta-feira pelo departamento do representante "ignoram os enormes êxitos da China no desenvolvimento de uma economia orientada ao mercado nos últimos anos e o fato de que a China cumpre estritamente as promessas de acesso à Organização Mundial de Comércio (OMC)", segundo um funcionário do Departamento dos Assuntos Americanos e Oceaniense da pasta.
O documento "fez uma imprudente crítica ao modelo econômico da China e as políticas relacionadas", disse o funcionário citado pelo site da pasta.
Os êxitos da China dos últimos 40 anos da implementação da política de reforma e abertura são "visíveis e inegáveis", acrescentou o funcionário.
"Desde a entrada na OMC, a China cumpre sinceramente seus compromissos de reduzir as tarifas e abrir o mercado, opõe-se ao protecionismo, melhora a proteção dos direitos de propriedade, promove uma concorrência justa e impulsiona a globalização econômica."
"A China cumpre sua responsabilidade de manter a ordem econômica internacional mediante a participação no sistema de governança global e a construção e defesa das estruturas comerciais multilaterais."
"O desenvolvimento da China deu forte impulso à economia global e sua contribuição ao crescimento econômico mundial superou 30% em 2017."
A cooperação econômica e comercial entre a China e os EUA gera benefícios tangíveis para ambos os países e povos.
"Os dois países devem manejar suas diferenças de forma construtiva para expandir os benefícios mútuos", disse o funcionário, acrescentando que "esperamos que os EUA e a China realizem esforços conjuntos para melhorar os intercâmbios, abrir os mercados, expandir a cooperação, resolver de forma adequada as respectivas inquietações e impulsionar um desenvolvimento saudável e estável do comércio bilateral e dos laços econômicos".