China adota medidas para afastar adolescentes dos malefícios virtuais

Fonte: Diário do Povo Online    07.03.2018 14h51

Por Zhang Huizhong, Zhang He

Os departamentos contra pornografia e publicações ilegais de Beijing realizou uma investigação sobre os casos relacionados com o Elsagate.

Durante as férias de inverno e o Festival da Primavera do ano de 2018, os departamentos governamentais da China adotaram uma série de medidas em diversos lugares do país, visando “limpar” o ambiente virtual, tendo bloqueado alguns streamings ilegais e vídeos com conteúdo do caso Elsagate.

As manifestações e comportamentos impróprios durante sessões de streaming e vídeos partilhados online, desde ostentação, conteúdo de cariz sexual, humor corrosivo ou outros conteúdos responsáveis pela degradação de valores têm sido recorrentes nos últimos tempos. Além disso, os vídeos do caso Elsagate foram também disseminados pela China, influenciando negativamente os jovens que visualizaram tais vídeos.

O governo chinês puniu as empresas que produziram ou publicaram tais conteúdos, e iniciou investigações contra as plataformas que permitem a exibição destes vídeos.

Num prazo de 20 dias, a prefeitura de Beijing bloqueou mais de 2,1 milhões de vídeos e jogos relacionados com o Elsagate. A prefeitura de Tianjin puniu também uma empresa de jogos online que utilizava o conteúdo do caso referido.

Nas férias de inverno, o Gabinete Nacional do Combate à Pornografia e Publicação Ilegal promoveu uma série de 5 vídeo sobre a segurança online, tendo o mesmo sido exibido nos cinemas e em vários lugares públicos do país. Além das telas de cinema, a prefeitura de Guangzhou transmitiu o vídeo através do Wechat, resultando em 250 mil compartilhas.

O vídeo educacional foi também exibido nas três estações ferroviárias de Beijing e em alguns trem-balas que ligam Beijing a Tianjin, Shanghai e Guangzhou, cobrindo uma população de 20 milhões.

O Gabinete Nacional do Combate à Pornografia e Publicação Ilegal vai continuar a operação para assegurar que o ambiente virtual seja seguro e erradicar as publicações pornográficas e malignas, de modo a proteger os adolescentes do país.

 

 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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