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| Ruínas de caverna em Jimunai, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang. |
BEIJING, 11 de abr (Diário do Povo Online) – As 10 descobertas arqueológicas mais importantes na China durante o ano de 2017 foram anunciadas em uma coletiva de imprensa realizada na última terça-feira, em Beijing.
As deliberações para a lista deste ano começaram na segunda-feira, quando 26 descobertas arqueológicas escolhidas por especialistas e através de uma votação pública online competiram para entrar na lista do top 10.
“Espero que essa atividade possa promover e atrair a atenção mundial para a arqueologia chinesa”, disse Song Xinhao, vice-diretor da Administração Estatal de Patrimônio Cultural, durante a cerimônia de abertura do evento, na segunda-feira.
Não é fácil para os juízes decidirem quais os projetos que podem dar entrada na lista do top 10. Eles focalizaram em como os projetos contribuíram para o setor de arqueologia em termos de metodologia e significado das descobertas.
“Para reforçar o envolvimento do público na arqueologia chinesa, escolhemos oito voluntários, entre centenas de candidatos, para nos ajudar com o nosso trabalho de campo”, disse Huo Wei, professor na Universidade de Sichuan e chefe de uma equipe de escavação.
De acordo com Wang e a equipe arqueológica da província de Sichuan, eles pretendem atrair mais pessoas para ajudar em diferentes tarefas, pois é muito provável que possam promover a arqueologia entre os seus congêneres e o resto da sociedade após cumprido o seu trabalho.
Características únicas
A Lista do Top 10 de Descobertas Arqueológicas da China foi estabelecida em 1990, e se tornou gradualmente como “os prêmios Óscar no setor da arqueologia”. Não só são selecionadas as 10 descobertas mais importantes do ano anterior no país, como servem também como plataforma para impulsionar e discutir as últimas técnicas e métodos usados na área.
Wang disse que as 10 descobertas importantes deste ano variam muito em termos de localização e espaço temporal, incluindo relíquias culturais da Idade da Pedra até o final da Dinastia Ming (1368-1644), escavadas em locais como a Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, e a província de Jiangxi, no leste do país.
"Elas são todas muito especiais. Temos cavernas, relíquias descobertas em áreas montanhosas, planícies e no mar. Diferentes grupos étnicos são também representados para mostrar a grande variedade de achados arqueológicos que fizemos", disse Wang.
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