Beijing, 18 abr (Xinhua) -- As fricções comerciais entre a China e os Estados Unidos não podem impedir a economia estável e resiliente da China, disse nesta terça-feira um funcionário do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).
A tendência saudável e para frente da segunda maior economia do mundo não será mudada pelas fricções, disse Xing Zhihong, porta-voz do DNE em uma coletiva de imprensa sobre o desempenho econômico da China no primeiro trimestre deste ano.
"A China está se abrindo a um nível superior e dirige muita deriva no comércio exterior", disse Xing, recusando as preocupações de que as fricções comerciais prejudicariam a economia da China a longo prazo.
Ao mesmo tempo, a reforma estrutural do lado de oferta e as campanhas de inovação aumentam a estabilidade e a resiliência da economia chinesa, e o país é capaz de lidar com os riscos e desafios para manter o crescimento econômico consistente e estável, disse Xing.
O consumo tem sido a principal força do crescimento econômico da China durante os últimos cinco anos e tem desempenhado um papel essencial na sustentação do crescimento e mitigação dos impactos externos, segundo o porta-voz.
O superavit comercial do país continuou reduzindo nos últimos anos, com crescente aumento de importações que reflete a robusta demanda doméstica, disse Xing.
Dados do DNE divulgados nesta terça-feira mostraram que a economia da China cresceu 6,8% anualmente no primeiro trimestre de 2018, com o consumo contribuindo 77,8%, um crescimento anual de 58,8%.
"A China ainda possui uma latitude notável no comércio estrangeiro, e a crescente competitividade das empresas chinesas ajudará a manter o equilíbrio do comércio", acrescentou.