Havana, 25 abr (Xinhua) -- O presidente cubano, Miguel Diaz-Canel, se encontrou com seu colega boliviano, Evo Morales, para fortalecer as relações políticas e econômicas entre os dois países após a eleição do novo chefe de estado da nação caribenha nesta última semana.
Morales, que chegou à capital cubana na segunda-feira, foi recebido por Diaz-Canel com honras militares no Palácio da Revolução e depois tiveram uma conversa em particular.
Ambos os líderes concordaram em aprofundar os laços políticos e econômicos entre as duas nações.
A promoção da integração continental em um contexto geopolítico adverso também foi tema da conversa entre os dois chefes de Estado.
Mais cedo, Morales homenageou o herói nacional da ilha, José Martí, com uma coroa de flores na Praça da Revolução, em Havana.
Em declarações à imprensa, o líder boliviano felicitou Diaz-Canel por sua eleição como presidente na semana passada e destacou a solidariedade de Cuba com o mundo, particularmente com as brigadas médicas em mais de 60 países.
"Estamos aqui para alavancar uma nova agenda bilateral e continuar o legado de Fidel (Castro)", disse Morales.
Ele também disse que sua visita a Havana também diz respeito à promoção do processo de união e integração na América Latina e no Caribe com o novo presidente cubano.
"Viemos discutir várias questões de cooperação comercial e em termos de integração, para revitalizar a agenda da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)", disse ele.
Durante sua visita, o presidente boliviano também visitará o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, a oeste de Havana, para aprender em primeira mão sobre os avanços científicos de Cuba e fortalecer a cooperação nesse setor.
Morales é o segundo presidente a visitar Cuba após a eleição de Diaz-Canel na última quinta-feira pela Assembleia Nacional.
O líder venezuelano Nicolas Maduro visitou Havana neste fim de semana e se reuniu com Diaz-Canel para estabelecer um plano de cooperação econômica, cultural e política para os próximos dez anos.
