JERUSALÉM, 15 de maio (Diário do Povo Online) – A cerimônia de inauguração da nova embaixada dos EUA em Jerusalém começou na tarde desta última segunda-feira (14), durante a qual oficiais israelenses e norte-americanos se reuniram na cidade.
O presidente dos EUA, Donald Trump, enviou uma mensagem gravada, na qual refere que a relocação da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém foi "muito demorada", e que a Casa Branca irá dar continuidade aos esforços para conseguir um acordo de paz entre Israel e os palestinos.
Centenas de oficiais assistiram à cerimônia, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a filha de Trump, Ivanka, o seu conselheiro sênior e genro, Jared Kushner, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
Centenas de policiais foram enviados para o redor do complexo da embaixada e para toda a cidade, tendo várias ruas sido encerradas para garantir a segurança do evento.
Enquanto isso, em Gaza, pelo menos 41 palestinos foram mortos por disparos israelenses durante os confrontos perto da cerca que separa o enclave palestino e Israel. O Ministério da Saúde da Palestina disse que centenas de pessoas haviam sido feridas.
A Autoridade Nacional Palestina, o Irã, a Turquia e o Egito, bem como grupos internacionais de direitos humanos, condenaram Israel recorrer À violência armada contra manifestantes desarmados.
O protesto coincide com o 70º aniversário da declaração de independência de Israel, um dia antes do Dia Nakba da Palestina, ou "Dia de Catástrofe".
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