A economia brasileira contraiu 0.13% no primeiro trimestre do ano, de acordo com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do banco central, emitido na quarta-feira.
O IBR-Br atua como uma “previsão” dos valores reais do PIB e é baseado em estimativas do banco central.
Embora a queda tenha sido de 0.13%, face no último trimestre de 2017, os números revelaram ainda um crescimento anual de 0.86%.
Isto são ainda más notícias para o Brasil, que não testemunha uma contração da sua economia desde o último trimestre de 2016, quando sofreu uma queda de 0.78%.
Em 2017, o Brasil assistiu a um crescimento de 1% do PIB, pondo termo a uma recessão severa de dois anos consecutivos de crescimento negativo de 3,6%.
As cifras de 2018 revelam desenvolvimentos piores do que o previsto.
De momento, o governo está mantendo a sua estimativa de crescimento de 3% do PIB para 2018, embora esta estimativa possa ser revisada na próxima semana, aquando do anúncio dos gastos públicos.
Devido às previsões menos auspiciosas, os analistas financeiros brasileiros reduziram na segunda-feira as suas estimativas para 2018 de 2,7% para 2,51%.
O IBC-BR recolhe informações sobre indústria, comércio, serviços e agricultura. No entanto, os analistas avisaram que os números do IBC-BR não devem ser considerados fatos sólidos, tendo em conta que nem sempre coincidem com os números oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.
O IBGE irá publicar os números oficiais do primeiro trimestre a 30 de maio.