É frequentemente assinalado que a civilização chinesa se prolonga por 5000 anos. Agora, após 15 anos de investigação intensa, parte de um projeto nacional de exploração das origens da civilização, os arqueólogos tornaram-se capazes de corroborar essa afirmação com provas físicas sólidas.
Os resultados foram apresentados durante uma coletiva de imprensa na segunda-feira no Gabinete de Informação do Conselho de Estado.
O projeto, lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, foi lançado em 2004, após alguns acadêmicos estrangeiros terem posto em causa a extensão da civilização chinesa devido “à falta de provas físicas”.
Cerca de 70 instituições de investigação e universidades participaram no programa, tendo este sido liderado pelo Instituto de Arqueologia da Academia Chinesa de Ciências sociais e pela Escola de Arqueologia e Museologia da Universidade de Pequim.
Mais de 900 artigos acadêmicos foram publicados no âmbito do projeto, incluindo sensivelmente 400 em línguas estrangeiras ou em revistas no exterior, disse Guan.
“Levamos a cabo investigações arqueológicas em grande escala em diversas ex-capitais chinesas nos períodos entre 5,500 e 3,500 anos atrás”, disse Wang Wei, um líder do programa da CASS.