Qingdao, 9 jun (Xinhua) -- Quando assumiu a presidência rotativa da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) em junho do ano passado, a China prometeu "melhores esforços para cumprir a tarefa, trabalhando com outras partes para dar ao povo um maior sentido de ganho e abrir um futuro mais promissor para a organização".
Um ano se passou e a China sediará a 18ª Cúpula da OCS em Qingdao entre os dias 9 e 10 de junho.
Com base nos sucessos do ano passado, a cúpula de Qingdao, que será presidida pelo presidente chinês Xi Jinping, deverá ser frutífera e um marco no desenvolvimento da OCS.
Os líderes vão emitir a Declaração de Qingdao e dar continuidade ao Espírito de Shanghai. Espera-se que mais de 10 acordos em diversas áreas de segurança, cooperação econômica e intercâmbios entre os povos sejam assinados.
A China, como membro fundador, compartilhou sua visão e sabedoria com outros membros. Xi participou das últimas cinco cúpulas da OCS em Bishkek, Dushanbe, Ufa, Tashkent e Astana, e prestou um apoio consistente e forte ao desenvolvimento da OCS.
Durante a presidência, a China fortaleceu a confiança mútua, ampliou a cooperação e elevou a organização.
Um total de 160 atividades nos campos político, financeiro, comercial, de segurança, ambiental, agrícola e outros foram realizadas desde junho passado. Entre eles, fóruns para mulheres, partidos políticos, organizações de cultura e arte e cooperação hospitalar foram realizados pela primeira vez.
Com essas ações, a China mostra ao mundo que considera impulsionar o desenvolvimento da OCS uma das prioridades diplomáticas.
A China vê a OCS como uma plataforma para construir um novo tipo de relações internacionais, com características de respeito mútuo, justiça e cooperação de ganho recíproco, o que é forte contraste à mentalidade de confronto e domínio da Guerra Fria.
O Espírito de Shanghai de confiança mútua, benefício recíproco, igualdade, consulta, respeito pelas mais diversas civilizações e busca pelo desenvolvimento comum é a base para uma próspera OCS.
A China defende uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade e propõe o princípio de consulta extensiva, contribuição conjunta e benefícios compartilhados. Essas visões diplomáticas ajudaram no desenvolvimento da OCS.
Em 2001, o volume comercial entre a China e os outros membros da OCS foi de apenas US$ 12,1 bilhões. De 2013 a 2017, a China importou um valor surpreendente de US$ 340 bilhões de produtos de outros países-membros. O investimento direto de empresas chinesas nessas nações totalizou US$ 15 bilhões.
Desde sua fundação há 17 anos, as agendas da OCS se expandiram para abranger segurança, cooperação econômica, intercâmbio pessoal e outras áreas. A entrada da Índia e do Paquistão no ano passado mostra o crescente valor estratégico e o apelo da OCS.
Para melhorar a coesão e a confiança mútua entre os antigos e novos membros, a China buscou o consenso, facilitou o diálogo e promoveu o desenvolvimento sólido e estável da OCS, que representa quase metade da população mundial e mais de 20% do PIB global.
A China deslumbrará como anfitrião orgulhoso do evento diplomático e trabalhará com outros membros para tornar a cúpula de Qingdao um marco no desenvolvimento da OCS, além de lançar esse novo tipo de organização regional em uma nova era.