Desde a implementação da lei de caridade, em setembro de 2016, a China conta já com mais de um bilhão de pessoas a fazerem doações através de plataformas de caridade online, de acordo com o Ministério dos Assuntos Civis.

Um artigo publicado no Diário do Povo esta semana, citando um relatório emitido pelo Instituto de Pesquisa de Filantropia da China, afirmou que em 2017, as 12 plataformas de angariação de doações aprovadas pelo Ministério dos Assuntos Civis haviam recebido 2,59 bilhões de yuans (cerca de 405 milhões de dólares) em doações, com a plataforma de caridade operada pelo gigante de internet Tencent a angariar mais de 1,6 bilhão de yuans.

Atualmente, a China conta com 20 plataformas online do gênero. “Em comparação com as instituições convencionais de caridade, o modelo online é mais conveniente, acessível, eficiente e transparente”, disse Zhao Wenpin, professor associado da Escola do Partido Comunista do Comitê Municipal de Shanghai.

Até ao final de maio, a plataforma da Tencent havia recebido cerca de 3,6 bilhões de yuans de doações provenientes de 160 milhões de pessoas, canalizando tais fundos para 41,546 projetos operados pelas 5,506 organizações de caridade, de acordo com a plataforma.

No entanto, o artigo menciona que, tendo em conta que qualquer pessoa poderia colocar anúncios nos websites para conseguir doações, a sua autenticidade poderia ser posta em causa.

Zhao apelou às plataformas relevantes para desempenharem a sua parte na divulgação de informações e se esforçarem no escrutínio dos conteúdos expostos.