
BEIJING, 13 de jun (Diário do Povo Online) - O rápido desenvolvimento do setor de logística da China tornou os serviços de entrega diária mais rápidos e baratos. Agora o maior mercado de serviços de entrega do mundo está procurando tornar a logística mais verde através da redução da poluição plástica.
Cerca de 40 bilhões de encomendas foram entregues na China em 2017, um aumento anual de 28%, ocupando o primeiro lugar no mundo por quatro anos consecutivos, de acordo com dados oficiais.
Os 40 bilhões de pacotes precisaram cerca de 8 bilhões de envelopes plásticos e um grande número de rolos de fita-cola, uma preocupação crescente, disse Sun Kang, secretário-geral da China Express Association.
O problema da poluição das embalagens de encomendas atraiu a atenção dos reguladores. O Departamento Estatal de Correios e outras nove agências governamentais pediram em novembro que metade das embalagens externas passassem a ser biodegradáveis, 90% das faturas fossem eletrônicas, e embalagens para cada parcela reduzidas por 10% até 2020.
Em fevereiro, a administração suprema de padronização do país elaborou novas políticas que exigem que os pacotes sejam mais finos e recicláveis a partir de setembro.
Além disso, muitas empresas de logística estatais e privadas tomaram medidas para enfrentar o desafio.
A China Post Group Corp, o fornecedor estatal de serviços postais, disse em maio que tem o objetivo de cumprir com as normas suprarreferidas.
A Cainiao Network Technology Co Ltd, empresa de logística afiliada do Alibaba Group, também anunciou em maio que todas as suas folhas de entrega serão feitas de materiais renováveis até 2020 e que a companhia promoverá o uso de um sistema eletrônico para registro de entregas.
A tecnologia de logística verde da China é igual ou até mais avançada do que a das suas contrapartes estrangeiras, mas o país ainda está na fase inicial do desenvolvimento de um mecanismo de logística ecológico, disse Fang Xi, pesquisador sênior do Departamento Estatal de Correios.
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