O Diário do Povo nasceu antes do amanhecer do dia 15 de junho de 1948, na aldeia Li, no distrito de Pingshan, na província de Hebei. Após o final da sua impressão, o jornal foi distribuído em carros de bois. Desde aquela noite escura em Pingshan até aos dias de hoje, o Diário do Povo, jornal nascido no fumo sufocante da guerra civil, tem sido incessantemente publicado.
A primeira edição do Diário do Povo.
Hoje, o Diário do Povo celebra o seu 70º aniversário. O jornal passou por momentos difíceis, mas sempre permaneceu fiel às suas aspirações iniciais, representando as vozes do Partido e do povo. O Diário do Povo perpetua, testemunha e contribui para o estabelecimento e crescimento da República Popular da China (RPC). Durante este processo, criou também uma história de glória para si próprio.
Fachada do local onde o Diário do Povo foi publicado pela primeira vez, em Pingshan, província de Hebei.
Não podemos menosprezar a diligência dos repórteres do Diário do Povo e dos inúmeros momentos históricos que eternizaram. Desde a primeira Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, à cerimônia da fundação da República Popular da China; da criação da primeira constituição chinesa até aos dias da reforma agrária — os repórteres do Diário do Povo registaram os vários eventos com recurso às suas esferográficas e lentes.
Mao Zedong lê o Diário do Povo em Hangzhou, 1961.
Quando a primeira bomba atômica da China detonou com sucesso a 16 de outubro de 1964, o Diário do Povo imprimiu e distribuiu o primeiro jornal a cores extra desde a fundação da RPC. O episódio de várias mãos acenando no ar, tentando conseguir um exemplar foi capturado e perpetuado para a posteridade.
Residentes de Beijing leem o Diário do Povo em 1949.
Do debate sobre o critério da verdade, à restituição do gaokao (o exame vestibular da China) ou à política de reforma e abertura, o Diário do Povo tem vindo a cobrir todos os eventos históricos ao longo dos últimos 70 anos.
Um carteiro entrega o Diário do Povo aos seus subscritores em 1949.
Entre os eventos abordados pelo Diário do Povo incluem-se: o bombardeamento à embaixada chinesa na antiga Jugoslávia; bombardeamentos na Síria; esforços de recuperação da inundação massiva de 1998 na China; surto de pneumonia atípica; o terremoto devastador de Wenquan e a entrada da China na OMC.
Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente chinês visita a redação do Diário do Povo, a 19 de fevereiro de 2016.
O Diário do Povo nasceu numa pequena aldeia há 70 anos atrás. Atualmente, desenvolveu-se de um jornal para um grupo mediático moderno, com 780 milhões de seguidores, fazendo uso de mais de 10 tipos de canais, incluindo jornais, revistas, websites, redes sociais, aplicativos em chinês e inglês e mais de 400 plataformas multimédia.
Em 1946 (esquerda) e 1948 (direita), Mao Zedong esboçou alguns logotipos do Diário do Povo, escolhendo os que mais lhe agradaram.
Quando Mao Zedong escreveu os carateres para o logotipo do Diário do Povo, terá dito, “Ao usar “povo” no logotipo, o Diário do Povo deverá servir o povo”. Após 7 décadas, temos um melhor entendimento do significado de “para o povo, pelo povo”.
Hoje, gostaríamos de expressar a nossa gratidão a todos os leitores que apoiam e se importam com o Diário do Povo. É com o vosso apreço, lealdade, partilha, curtidas e críticas que podemos garantir um progresso constante.
