Abertura da China é mais do que cumprir compromissos na acessão à OMC, dizem especialistas

Fonte: Xinhua    28.06.2018 14h10

Beijing, 28 jun (Xinhua) -- A abertura da China durante as últimas décadas é mais do que apenas cumprir seus compromissos ao integrar-se à Organização Mundial de Comércio (OMC), disseram especialistas chineses.

"A China não só cumpriu seus compromissos de entrada na OMC, mas também se impulsionou na escala e profundidade da abertura", disse Song Hong, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

Após tornar-se um membro da OMC em 2001, a China cumpriu abrangentemente suas promessas de redução de tarifas através de baixar taxas, atualizar o catálogo e melhorar a estrutura de tarifas, disse Tu Xinquan da Universidade de Negócios Internacionais e Economia.

A China estabeleceu gradualmente um sistema de tarifa relativamente maduro que está de acordo com as tendências de desenvolvimento econômico tanto nacional como internacional, acrescentou Tu.

O país cumpriu todos os compromissos de redução de tarifas comerciais até 2010, reduzindo o nível médio de tarifa de 15,3% em 2001 a 9,8%.

Também diminuiu as barreiras ao comércio, relaxou o acesso ao mercado e fortaleceu a proteção de direitos de propriedade intelectual durante os últimos anos.

Uma China aberta dará ao mundo mais oportunidades de investimento, disse Niu Li, economista do Centro Estatal de Informações.

Nos próximos cinco anos, se prevê que a China importará mercadorias no valor de US$ 8 trilhões e atrairá investimento de US$ 600 bilhões do exterior, de acordo com Niu.

Como a globalização econômica é uma tendência irreversível, a China não desacelerará nem parará seus passos de abertura, disse Liang Yanfen da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Cooperação Econômica.

"No ponto de partida histórico da nova era, a China se esforçará para fazer uma nova rodada na busca de abertura em todas as frentes, e direcionar a globalização econômica para uma direção mais aberta, inclusiva, equilibrada e de benefício mútuo", disse Liang.

Um livro branco sobre a China e a OMC deverá ser emitido na quinta-feira pelo Departamento de Informação do Conselho de Estado.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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