Buenos Aires, 24 jul (Xinhua) -- Os ministros e governadores do Grupo dos 20 (G20) encerraram a terceira reunião do ano no domingo, referindo-se a "consenso" e "diálogos construtivos" como ferramentas para resolver a questão das tarifas de importação.
A reunião divulgou um comunicado de 13 pontos, abordando questões relacionadas às políticas monetárias globais que garantem a atividade econômica dos países.
Também abordou a aplicação da tecnologia no campo financeiro e a promoção de maiores investimentos em infraestrutura.
O grupo reafirmou seu compromisso de "monitorar as vulnerabilidades da dívida em países de baixa renda", bem como conceder ferramentas e minimizar riscos diante da recente volatilidade do mercado financeiro.
"O sistema financeiro deve permanecer aberto, resiliente e favorável ao crescimento", disse o grupo.
"Continuamos comprometidos com a implementação completa, consistente e oportuna das reformas pós-crise e com a avaliação de seus resultados", afirmou a declaração.
O ministro do Tesouro da Argentina, Nicolás Dujovne, disse em uma entrevista coletiva que o encontro internacional foi bem-sucedido.
"Neste grupo, temos que facilitar o consenso, e o diálogo construtivo é uma parte essencial desse trabalho", disse ele.
Ele acrescentou que um "consenso unânime" foi obtido sobre as questões discutidas, embora o mundo enfrente "desafios" relacionados ao crescimento irregular.
Participaram 57 representantes da Terceira Reunião de Ministros da Economia e Governadores dos Bancos Centrais, entre os quais 23 ministros e 14 presidentes de entidades monetárias.
A diretora administrativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, reuniu-se com o presidente argentino, Mauricio Macri, e Dujovne durante sua estadia, discutindo o programa financeiro de US $ 50 bilhões que ambas as partes concordaram recentemente.
A reunião ministerial na capital argentina foi a terceira das cinco reuniões que os ministros da economia vão participar antes da Cúpula dos Líderes do G20, que acontecerá de 30 de novembro a 1º de dezembro.
Segundo informações do G20, seus países membros representam 85% do PIB mundial, dois terços da população mundial e 75% do comércio internacional.