Com uma elevada concentração de empresas, centros de investigação, e atividade comercial vibrante, seria algo inusitado encontrar na Nova Área de Binhai, na periferia de Tianjin, infraestruturas que não estivessem relacionadas com estes domínios. Contudo, trata-se de um erro.
No segundo dia da atividade “Nova Área de Binhai aos Olhos dos Jornalistas Estrangeiros”, foi organizada uma visita ao Centro Cultural de Binhai - um imponente complexo de edifícios cujo propósito é atender à cada vez maior diversificação e aposta no setor cultural do país. A escala das estruturas, todas elas recentemente concluídas, com equipamentos de ponta, é tudo menos modesta.
Compreendida numa área de 120.000 m², com 312.000 m² de construção, o centro contempla um museu, uma biblioteca, um centro de artes performativas, um centro de atividades recreativas e um “corredor cultural”, entre outros.
O Centro de Artes Performativas, ocupando uma área de 24.829 m² inclui a impressionante quantidade de 1200 salas de ópera e 400 teatros experimentais “para responder às necessidades de performances culturais levadas a cabo na Nova Área de Binhai de Tianjin”.
O centro de atividades recreativas, um edifício faraónico de 41.700 m², destina-se a diversas atividades de interesse lúdico, estando aberto ao público geral.
O museu de arte de Binhai, de 26.990 m², oferece várias exposições de pintura, escultura, fotografia, entre outras formas de arte.
A biblioteca, também ela colossal, com 33.700 m², além de alojar 1.2 milhão de livros contempla um design futurista, sendo considerada uma das bibliotecas de primeira classe do país e, certamente, o ex-líbris do centro cultural.
Equipada com as tecnologias mais recentes. Além dos livros em suporte de papel, a biblioteca conta com uma vasta coleção digital e várias salas de reuniões, escritórios, computadores, entre outros, visando “reforçar o desenvolvimento da biblioteca na nova era multimídia”.
Aberta ao público em outubro de 2017, a biblioteca foi projetada pela firma holandesa de arquitetura MVRDV.