Beijing, 30 out (Xinhua) -- O presidente chinês, Xi Jinping, e seu homólogo francês, Emmanuel Macron, trocaram felicitações pelo lançamento com êxito na segunda-feira de um satélite de observação oceânica desenvolvido conjuntamente.
A bordo de um foguete transportador Longa Marcha-2C, o Satélite Oceanográfico China-França (CFOSat) decolou às 8h43 do horário local (00h43 GMT) do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, no deserto Gobi, noroeste da China, e entrou em órbita heliossíncrona a 520 quilômetros acima da Terra.
A missão conjunta entre a Administração Nacional Aeroespacial da China e o Centre National d'Etudes Spatiales da França permitirá observações 24 horas do espectro global das ondas, sua altura efetiva e o campo de ventos na superfície dos oceanos.
Em sua mensagem a Macron, Xi afirmou que a cooperação espacial é uma parte importante da parceria estratégica abrangente entre a China e a França e que o lançamento bem-sucedido do satélite desenvolvido conjuntamente é seu fruto mais recente, que desempenhará um papel relevante no monitoramento do ambiente marinho mundial, na redução e gerenciamento de desastres e na luta contra as mudanças climáticas, entre outros campos.
Xi assinalou que a China dá grande importância a suas relações com a França e está pronta para trabalhar com o país europeu para reforçar a cooperação bilateral nos diversos âmbitos e promover constantemente uma parceria estratégica abrangente estreita e duradoura entre os dois países a novas alturas, a fim de beneficiar melhor os dois países e seus povos.
Macron, por sua parte, assegurou em sua mensagem a Xi que o lançamento do CFOSat é um passo importante na cooperação espacial bilateral.
O êxito é resultado dos enormes esforços realizados pelas agências e pesquisadores espaciais de ambos os países e demonstra mais uma vez a vontade ativa de ambos os países de impulsionar a luta internacional contra as mudanças climáticas, afirmou.
O presidente francês acrescentou que a cooperação espacial é uma parte importante da cooperação estratégica entre Paris e Beijing, e que seu país tem o desejo de trabalhar com a China para reforçar os intercâmbios e a cooperação bilaterais no espaço e nas mudanças climáticas.