LHASA, 1 de nov (Diário do Povo Online) - Desde a sua inauguração em 2006, a Ferrovia Qinghai-Tibete tem servido como força motriz para o desenvolvimento econômico do Tibete.
Ligando Lhasa e Xining, a capital da província de Qinghai, a noroeste da região autônoma do Tibete, a ferrovia, de 1.956 quilômetros de extensão, é a primeira da região na história.
Nos últimos 12 anos, a ferrovia transportou 182 milhões de passageiros, e 552 milhões de toneladas de mercadorias, de acordo com a Empresa Ferroviária Qinghai-Tibete.
A ferrovia é conhecida como a "rota do céu", pois é construída a uma altitude elevada e é a ferrovia mais longa situada em um planalto.
Deste modo, as condições geográficas acarretaram vários desafios, tais como a escassez de oxigênio para a operação da ferrovia, de acordo com os executivos da empresa.
A construção desta infraestrutura prolongou-se ao longo de décadas. A construção da primeira secção, Xining-Ge’ermu, foi iniciada em 1958 e concluída em 1979. A construção da secção Ge’ermu-Lhasa começou em 2001. Esta entrou em serviço em julho de 2006, marcando a conclusão da ferrovia.
A Estação de Lhasa, desde 2006, serviu cerca de 30 milhões de passageiros.
Dados estatísticos oficiais revelam que o PIB da região aumentou em 24,88 bilhões de yuans em 2005, para 131,06 bilhões de yuans em 2017. Oficiais locais afirmam que a ferrovia contribuiu significativamente para o crescimento local.
Muitos habitantes ao longo da ferrovia foram também beneficiados, pois as viagens se tornaram mais convenientes e mais empregos foram criados.