OMC publica versão de 2018 do Relatório do Comércio Mundial na CIIE

Fonte: Diário do Povo Online    07.11.2018 09h54

SHANGHAI, 7 de nov (Diário do Povo Online) - A China apoia firmemente a Organização Mundial do Comércio (OMC), e está preparada para unir forças com outros membros no sentido de tornar a instituição “mais produtiva e eficiente”, disse Wang Shouwen, vice-ministro do Comércio da China e vice representante do comércio internacional da China na segunda-feira.

Wang abordou o tema durante uma coletiva de imprensa para assinalar o lançamento da versão chinesa do Relatório do Comércio Mundial 2018 da OMC, durante a Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), em Shanghai.

“O Relatório do Comércio Mundial 2018 examina como as tecnologias digitais estão transformando o comércio global”, referiu Roberto Azevedo, diretor-geral da OMC.

“Internet das Coisas, inteligência artificial, impressão 3D e blockchain têm o potencial de transformar a forma como fazemos comércio, quem faz comércio e o que é transacionado”, escreveu Azevedo no relatório.

De acordo com o relatório, o avanço das tecnologias digitais irá também acarretar mudanças na estrutura do comércio.

“Além de reduzir o comércio de bens, as tecnologias digitais podem também facilitar o comércio de serviços, bem como a introdução de novos serviços”, menciona o relatório, o qual prevê que a percentagem dos serviços no comércio poderá crescer dos 21% para os 25% até 2030.

Enquanto isso, o relatório revela o impacto dos avanços tecnológicos no corte dos custos do comércio.

“Entre 1996 e 2014, os custos do comércio internacional caíram em 15%”, disse Robert Koopman, diretor da Divisão de Pesquisa e Estatísticas Econômicas. A inovação tecnológica desempenhou um papel importante, afirmou Koopman, que concluiu que existe potencial para ir mais além.

O relatório afere que a queda dos custos do comércio pode ser especialmente benéfica para micro, pequenas e médias empresas.

“A fatia dos países em desenvolvimento no comércio global poderá crescer de 46% em 2015 para os 57% em 2030”, conclui Koopman.

(Web editor: Chen Ying, editor)

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