HANÓI, 1º de fev (Diário do Povo Online) - Em Hanói, Ri Yong Ho, o chanceler da RPDC compareceu a uma rara e inesperada coletiva de imprensa à meia noite, no seguimento da cúpula Trump-Kim.
Durante a conferência, Ri Yong Ho disputou a explicação dada por Trump para o colapso da cúpula, dizendo que a RPDC pediu “apenas uma redução parcial das sanções norte-americanas”.
Ri afirmou que a RPDC havia pedido o levantamento de 5 das 11 sanções compreendidas nas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Essas medidas, refere, são particularmente nocivas para a vida da população da RPDC.
Ri afirmou que a posição de Pyongyang não mudará, mesmo que os EUA busquem novas negociações.
“O líder Kim ficou com a impressão de não entender o modo como os americanos calculam” e poderá ter “perdido o interesse” em novas negociações.
As declarações do chanceler contradizem as justificações de Donald Trump, que disse perante os repórteres que a RPDC havia exigido a remoção completa de sanções em troca do desmantelamento do local de testes nucleares de Yongbyon.
Ri disse que a RPDC estava também disponível a selar por escrito a cessação do programa de mísseis nucleares e mísseis balísticos intercontinentais e que Washington perdeu uma oportunidade que “poderá não voltar a surgir”.
De acordo com a Xinhua, o líder da RPDC deverá reunir-se com os líderes vietnamitas na sexta-feira e partir no sábado no seu trem blindado de volta ao seu país através da China.
O conselheiro de Estado e chanceler chinês Wang Yi reuniu-se com Ri Kil Song, o vice-ministro das relações exteriores da RPDC, em Beijing, na quinta-feira.