O governo brasileiro agradeceu nesta última segunda-feira à ICANN, a autoridade administrativa dos endereços na internet, por prorrogar a deliberação de permitir à gigante americana de comércio eletrônico Amazon fazer uso do domínio exclusivo “.amazon”.
Um total de 8 países se opõe ao uso do domínio, pelo que o adiamento permite dar continuidade às negociações com a Amazon, com vista a um acordo entre todas as partes.
Segundo um manifesto divulgado pelo ministério das Relações Exteriores do Brasil, a ICANN decidiu permitir o uso do domínio com início no dia 21 de abril.
O Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname “opõem-se firmemente” ao uso exclusivo do domínio em pauta pela Amazon, de acordo com o documento.
A Amazon não comentou a mais recente decisão da ICANN.
A ambição de utilizar o domínio “.amazon” data já de 2012, quando a multinacional norte-americana formalizou o pedido junto da ICANN, fomentando uma onda de protestos entre os países citados.