Beijing, 27 mar (Xinhua) -- A expectativa de vida das pessoas no Tibete aumentou de 35,5 anos antes de 1959 para 68,2 anos, de acordo com o livro branco divulgado nesta quarta-feira pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.

O documento, intitulado "Reforma Democrática no Tibete -- Sessenta Anos Decorrentes", discorreu sobre os êxitos que o Tibete atingiu em vários aspectos desde a reforma democrática em 1959.

A população do Tibete cresceu de 1,23 milhão em 1959 para 3,44 milhões em 2018, com os tibetanos representando mais de 90% do total, segundo o livro branco.

A condição de vida do povo no Tibete melhorou, disse o documento, acrescentando que em 2018, a receita média per capita dos residentes urbanos era de 33.797 yuans (US$ 5.035), e a dos residentes rurais era de 11.450 yuans.

Antes da reforma democrática no Tibete, a educação foi principalmente a preservação da aristocracia privilegiada. Os escravos que representaram 95% da população não tiveram o direito de receber educação, o que resultou em uma taxa de analfabetismo superior a 95% entre os jovens, segundo o livro branco.

Em 2018, a taxa de matrícula líquida nas escolas primárias foi de 99,5%, e as taxas nas escolas secundárias e de educação média e superior foram de 99,5%, 82,3% e 39,2%, respectivamente.

Atualmente no Tibete há 1.547 instituições médicas de vários tipos, oferecendo 16.787 leitos e contratando 19.035 funcionários médicos. As cifras aumentaram em 24 vezes, 35 vezes e 23 vezes, respectivamente, em comparação com os registros antes da reforma democrática, disse o livro branco.

A taxa de mortalidade durante o parto das pessoas no Tibete caiu de 50 per mil pessoas no início da reforma para 1,02 per mil em 2017, e a taxa de mortalidade infantil, de 430 per mil para 10,38 per mil, segundo o documento.

Em janeiro, o governo do Tibete aumentou o padrão mínimo de subsídio de subsistência anual para 9.600 yuans para os residentes urbanos e 4.450 yuans para os residentes rurais per capita, assinalou o livro branco.