Beijing, 28 mar (Xinhua) -- O investimento de entrada via fusões e aquisições na China deverá atingir US$ 1,5 trilhão nos próximos 10 anos, segundo um relatório recente.
A entrada do investimento projetado é mais que o triplo do nível dos 10 anos anteriores, com novas leis incluindo a lista negativa atualizada e a liberalização do investimento pela lei de investimento áreas chave como serviços financeiros e indústrias automotivas, segundo o mais recente relatório da entidade de advocacia global, Linklaters.
O órgão legislativo nacional chinês aprovou a lei de investimento estrangeiro em 15 de março, em busca de um melhor ambiente de negócios para os investidores estrangeiros.
Charles Jacobs, sócio sênior e presidente da Linklaters, disse que a lei do investimento estrangeiro visa proteger os direitos dos investidores estrangeiros e sua propriedade intelectual, incentivando seus investimentos na China e atualização da cadeia de valor das empresas chinesas.
"Estamos contentes em ver que a China decidiu adotar uma série de novas medidas significativas em relação à abertura da sua economia. Essas medidas ampliam o acesso ao mercado, promovem o alinhamento com as regras econômicas e comerciais internacionais, fortalecem a proteção dos direitos de propriedade intelectual e reduzem as tarifas de importação", disse Jacobs.
O desenvolvimento da economia de consumo na China e o desejo da indústria chinesa de avançar na cadeia de valor são dois impulsionadores particularmente importantes da oportunidade econômica, de acordo com o relatório.
Linklaters apontou que há espaço para os investidores estrangeiros adotarem várias abordagens de fusões e aquisições e investimentos devido a fatores como a crescente gama de participantes e potenciais parceiros em setores como serviços automotivos e financeiros, bem como o potencial de participação no mercado de capitais via esquemas de conexão de ações do país.