A gigante de mídia social Facebook afirmou na quarta-feira que irá poibir todos os “elogios, apoios e representações de nacionalismo e separatismo brancos” no Facebook e Instagram.
O Facebook, que bloqueou já posts de supremacismo branco, disse que a proibição generalizada deverá entrar em funcionamento na próxima semana, já que “esses conceitos estão vinculados ao ódio organziado e não têm lugar nos nossos serviços.”
A nova medida do Facebook entra em operação duas semanas depois dos ataques ocorridos em duas mesquitas da Nova Zelândia, em que um superamacista branco australiano foi acusado de ser o autor dos homicídios. O massacre, que causou 50 mortos, foi transmitido ao vivo no Facebook antes de o vídeo ter sido removido da plataforma.
O Facebook disse que, embora tivesse banido o ódio entre utilizadores com base em características como a raça, não havia ainda adotado o mesmo raciocínio contra o nacionalismo branco, “porque pensamos em um conceito mais abrangente sobre o nacionalismo e separatismo – como o orgulho americano e o separatismo basco, que constituem uma parte importante da identidade das pessoas”.
No entanto, o Facebook determinou expandir a proibição ao nacionalismo branco, visto ter sido atingida uma conclusão, após uma consulta de três meses com grupos de direitos civis e acadêmicos do mundo inteiro: “o nacionalismo e o separatismo brancos não podem ser meramente separados da supremacia branca e de grupos de ódio organizado”.
As tecnologias de inteligência artificial podem ser adotadas para ajudar a remover conteúdos vinculados ao discurso do ódio ou a grupos terroristas, bem como aos supremacistas brancos.