China: poluição agravada pelas alterações climáticas

Fonte: Diário do Povo Online    19.04.2019 11h25

A fumaça na grande Beijing pode ter 15% de espessura, dizem especialistas.

As alterações climáticas têm tornado as condições meteorológicas na grande Beijing mais propícias à geração de névoa, e combinadas com a pesada fumaça, a situação pode desencadear um aumento rápido da concentração de poluentes no ar, afirmam pesquisadores.

O Centro da Junta Nacional de Investigação para combate aos problemas de poluição do ar demonstrou que, sem redução da descarga de poluentes, a qualidade do ar no aglomerado de Beijing-Tianjin -Hebei poderia piorar em torno de 10% a 15% em algumas cidades devido a condições meteorológicas desfavoráveis, afirmou a Administração Meteorológica da China em nota.

A poluição atmosférica pesada e a elevada concentração de partículas são mais perceptíveis quando as velocidades do vento são mais baixas do que 7.2 quilômetros por hora, a humidade relativa está acima de 60%, e há menos de 500-metros de altura "mixada", que se refere à altura atmosférica sobre a qual os poluentes podem ser dispersos, afirmou.

A situação é muito parecida com o teto de uma sala em que partículas aerotransportadas estão presentes. Quanto menor for o limite máximo, maior será a densidade dos poluentes que, em seguida, se misturam com o ar mais limpo.

Com uma camada mixada baixa, a cordilheira de Taihang a Oeste e a cordilheira de Yanshan a Norte servem como paredes que formam um "cômodo" semi-fechado no aglomerado Beijing-Tianjin-Hebei. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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