Por Beatriz Cunha
BEIJING 9 maio (Diário do Povo On-line) - Em sua primeira visita à China, o italiano Alessandro Borgomanero, que se considera brasileiro, esteve em Qingdao na segunda-feira, 6 de maio, e em Beijing, no Centro Nacional para Performance de Artes, nesta quarta-feira, 8 de maio, para a realização de dois concertos à convite da Embaixada Brasileira em Beijing.
Além dos concertos, Borgomanero também lecionou uma aula de violino para os alunos do Conservatório Central de Beijing.
Borgomanero teve uma impressão muito positiva da China, por ser um “país extremamente organizado e limpo”, e do povo chinês afirmou que são todos “muito amáveis e simpáticos com estrangeiros” e, por isso, foi possível transitar pelas ruas de forma tranquila e segura.
Em suas palavras, a China possui uma cultura milenar, e nessa sua estadia de uma semana, Borgomanero só tem elogios para o país, destacando os grandes templos, a arquitetura e a organização da cidade como os maiores ícones locais.
O violinista afirma que a cultura, a arte, bem como o esporte talvez sejam os únicos meios de juntar povos, por utilizarem uma linguagem universal.
Adredita ser fundamental a realização de intercâmbios artísticos e culturais, “principalmente de países geograficamente tão distantes, como o Brasil e China”, de mesmo modo defende que sempre hajam “políticas de intercâmbio cultural, científico e educacional, justamente para unir esses dois grandes povos, brasileiros e chineses”.
Borgomanero afirma que a viabilidade do presente intercâmbio se deve ao empenho mútuo dos países, por meio da Embaixada Brasileira na China e da Embaixada Chinesa no Brasil, que promovem seus artistas locais no território um do outro. Sendo na visão dele “o intercâmbio mais importante” que podemos vivenciar.