Inaki Laucirica, dono da Electrodomesticos Laucirica, diz que "Eles (Huawei) entraram no mercado muito rapidamente por causa de sua qualidade, eles sempre foram muito sérios e nós nunca tivemos nenhum problema com eles".

A Laucirica tem mais de três filiais e 25 funcionários na cidade basca de Bilbao e vende dispositivos Huawei, como celulares, tablets e relógios, há uma década.

O especialista e editor-chefe da seção de tecnologia Teknautas do jornal espanhol El Confidencial, Manuel Angel Mendez, também disse: "Até agora, não há um único teste contra possíveis más práticas da Huawei no gerenciamento de dados".

Em um artigo publicado no jornal, Mendez aponta que "O presidente dos EUA, Donald Trump, começou esta batalha com uma desculpa que é cada vez mais difícil de acreditar: que a Huawei trabalha como um espião secreto para o governo chinês.

O argumento seria convincente se houvesse alguma evidência de que a Huawei criou 'backdoors' em seus equipamentos de rede, o problema é que, até o momento, nenhuma evidência foi encontrada sobre isso", ele insiste.

O especialista comenta que "a supostamente espionagem da Huawei são as novas armas de destruição em massa que arrastaram os EUA (e a Inglaterra e a Espanha) para uma guerra contra o Iraque em 2003".

De acordo com os dados revelados pela empresa, em 2018 a Huawei Espanha apresentou uma participação de mercado de 25% na venda de smartphones. Nesse mesmo ano, a Huawei criou a primeira parceria 5G, juntamente com a prestigiosa Universidade Politécnica de Madri, e organizou o concurso de segurança Cybersecurity Talent Challenge, lançado com o apoio institucional do Instituto Nacional de Segurança Cibernética da Espanha (INCIBE).