Beijing, 18 jun (Xinhua) -- A China continuará a defender um sistema internacional centrado nas Nações Unidas, declarou na segunda-feira o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
Durante uma reunião com María Fernanda Espinosa Garcés, presidente da 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), Li disse que o ONU vem desempenhando um importante papel em salvaguardar a paz mundial e promover o desenvolvimento global desde seu estabelecimento há mais de 70 anos.
Observando que a situação global é complexa e repleta de desafios, Li assinalou que todos os países devem salvaguardar conjuntamente o status e o papel da ONU, aderir ao propósito e princípios da Carta da ONU, manter a justiça e a imparcialidade internacionais e alcançar uma cooperação de ganho recíproco.
Ele apontou que a China, como membro fundador das Nações Unidas, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e o maior país em desenvolvimento do mundo, continuará a defender um sistema internacional centrado na ONU, salvaguardar a ordem global e o multilateralismo com base nas leis internacionais e cumprir com suas responsabilidades e obrigações internacionais.
A China trabalhará com outros países e fará suas contribuições em prol da paz, desenvolvimento e prosperidade duradouros e promover a construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, de acordo com Li.
Por sua parte, Espinosa disse que o multilateralismo, a paz e o desenvolvimento atualmente enfrentam sérios desafios, e que ela está pronta para trabalhar com todas as partes para defender o multilateralismo e a ordem internacional, de modo a beneficiar as pessoas de todos os países.
O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, também se reuniu com Espinosa na segunda-feira.