Os jornais de Hong Kong publicaram na primeira página de sábado (10) uma carta aberta ao público, intitulada "Chega de caos em Hong Kong". Referindo-se ao caos e a depredação de Hong Kong nos últimos dois meses, que tirou o fôlego da cidade. A violência intensificou-se e Hong Kong tornou-se uma cidade estranha, perigosa e assustadora.
De acordo com um reportagem publicado no website do “Hong Kong Economic Journal”, em 10 de agosto, a carta aberta mencionava que o caos afetou todas as esferas da vida de Hong Kong, incluindo a reformulação diária por medo de interferências no metrô, o engarrafamento causado pelas pessoas, o medo de manifestações e bloqueio das estradas nos finais de semana, e assim por diante.
Tendo em vista que tudo está fora da normalidade, o turismo também é influenciado de forma negativa, shoppings são fechados e há interferência no mercado de ações, que caem. Os cidadãos vivem preocupados face à violência, que cria oposição e depressão política, o que é deprimente.
De acordo com a carta, entende-se que a maioria das pessoas de Hong Kong quer expressar suas exigências pacificamente. Direciona-se agradecimento às forças policiais pelo trabalho duro. Apela ao público para que tomem medidas no intuito de impedir os motins, comícios ilegais, manifestações, choques de violência e operações não cooperativas.
A carta salienta ainda sobre a importância de preservar a imagem da Bandeira Nacional e outros emblemas nacionais, assim como as delegacias de polícia.
Os co-signatários da carta incluem Tam Yiu-chung, membro do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), Tsang Hin-chi e Rita Fan Hsu Lai-tai, antigos membros do Comitê Permanente da APN, vários representantes da APN de Hong Kong, Henry Tang Ying-yen, membro permanente do Comitê Permanente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Lai Tung-kwok, ex-diretor da Secretaria de Segurança, Jasper Tsang Yok-sing, ex-presidente do Conselho Legislativo, além de alguns empresários.