Hong Kong, 24 set (Xinhua) -- Um alto funcionário do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) condenou na segunda-feira severamente a profanação à bandeira nacional e os contínuos atos violentos.
Ao comentar sobre os repetidos casos de profanação à bandeira nacional por extremistas nos últimos dias, o funcionário declarou em um comunicado que os atos referidos desafiaram flagrantemente a autoridade do governo central, ofenderam a dignidade nacional e do Estado, desrespeitaram a linha de limite do princípio "um país, dois sistemas", e feriram profundamente os sentimentos de todo o povo chinês, incluindo os compatriotas de Hong Kong.
O funcionário reiterou que estes atos devem ser condenados e punidos em conformidade com a lei.
Ele relatou também que alguns amotinadores continuaram escalando a violência, bloqueando as vias públicas, ateando incêndios, vandalizando estações do metrô, cercando funcionários do governo da RAEHK, agredindo aleatoriamente residentes civis, atacando policiais e tentando roubar armas deles.
A série de atos ilegais com as características terroristas ultrapassou a linha de limite da lei e da moralidade, ameaçou severamente a estabilidade social de Hong Kong e colocou em risco a segurança de vida e propriedade das pessoas.
As assembleias e manifestações ilegais dos extremistas e os atos violentos dos amotinadores arriscaram severamente o desenvolvimento econômico e social, bem como a estabilidade de Hong Kong. Acabar com a violência e restaurar a paz tornaram-se a aspiração mais urgente dos residentes de Hong Kong, reiterou o alto funcionário.
"Apoiamos firmemente o governo e a força policial da RAEHK a tomar todas as ações necessárias, aplicar a lei de forma estrita e imediata e levar os amotinadores à justiça, de modo a pôr fim à violência e restaurar a ordem social", afirmou ele.
O funcionário instou os residentes de Hong Kong a reconhecer a natureza dos atos ilegais e violentos e os graves prejuízos à sociedade, a dizer resolutamente "não" à violência e defender o princípio de "um país, dois sistemas" bem como a dignidade nacional, e salvaguardar a justiça, o Estado de Direito e a segurança e estabilidade de Hong Kong.