A Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong da China (RAEHK) Carrie Lam fala em uma coletiva de imprensa no sul da China em Hong Kong, em 24 de setembro, 2019.(Xinhua /Lui Siu Wai)

O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong da China (RAEHK) afirmou na quarta-feira (25) que a Chefe do Executivo Carrie Lam e quatro secretários do governo irão atender à primeira sessão "Diálogo Comunitário" para responder a opiniões e perguntas públicas.

Lam, juntamente com o Secretário de Assuntos Internos Lau Kong-wah, Secretário da Alimentação e Saúde Sophia Chan, Secretário do Comércio e do Desenvolvimento Econômico Edward Yau e Secretário dos Assuntos Constitucionais e Mainland Patrick Nip, atenderão à sessão nesta quinta-feira (26) à noite, um porta-voz do governo da RAEHK disse em um comunicado de imprensa.

Os participantes serão convidados a expressar os seus pontos de vista através de boletins. O tempo de uso da palavra para cada participante será definido em cerca de três minutos, com vista a permitir que mais participantes expressem suas opiniões.

A Chefe do Executivo e os funcionários presentes podem fornecer uma resposta integrada depois de alguns participantes terem manifestado as suas opiniões e formulado as suas perguntas.

Para garantir que o intercâmbio seja mais interativo, o mecanismo de resposta às perguntas pode ser ajustado de forma adequada, afirmou o porta-voz.

O porta-voz recordou aos participantes do "Diálogo Comunitário" a oportunidade de dispor de tempo suficiente para os controles de segurança e para observar a carta do local.

Lam disse em um discurso televisivo em 4 de setembro que o governo da RAEHK tomará quatro ações para encontrar uma saída do atual impasse para Hong Kong, incluindo chegar à comunidade para realizar diálogos diretos.

Mais de 20,000 pessoas registadas para a primeira sessão "Diálogo Comunitário", e 150 delas foram selecionadas para participar por sorteio de computador.

Lam reiterou, na quarta-feira, que esperava ouvir diretamente o público e trocar pontos de vista através do "Diálogo Comunitário", e que continuaria a contatar pessoas de diferentes setores e com diferentes antecedentes para melhorar a governação e formular políticas mais orientadas para as pessoas.