Por Joyce Chimbi, traduzido por Beatriz Cunha
O Conselheiro de Estado chinês e Ministro das Relações Exteriores Wang Yi discursam durante a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África (FCCA) na Casa de Hóspedes do Estado de Diaoyutai, em Beijing, em 25 de junho, 2019.
É com expectativas significativas de laços fortes entre China-África que o continente se junta à China para celebrar o 70º aniversário da fundação da República Popular da China (RPC).
O foco da China na África teve um impacto significativo no continente através do fornecimento de infra-estruturas muito necessárias, para o bem maior da sociedade.
A África se beneficia agora de um investimento direto estrangeiro significativo, que melhora as condições de comércio. A China tem sido o maior parceiro comercial da África desde 2009, quando ultrapassou os EUA. O comércio China-África continua a crescer em um ritmo de tirar o fôlego.
Estatísticas divulgadas pela Administração Geral das Alfândegas (AGA) da China entre janeiro a abril 2019 indicam que o volume comercial da China com a África era de 66.04 bilhões de dólares. Trata-se de um aumento de 3.3 por cento ao ano, que excede a taxa global de crescimento do comércio externo no mesmo período do ano passado, por 4.4 pontos percentuais. As exportações da China para a África foram colocadas em 33.29 bilhões de dólares, um total de 5.6 por cento de ascensão ao ano. Além disso, as importações da China provenientes da África eram de 32.75 bilhões de dólares, até 1.1 por cento ao ano.
A transformação socioeconômica fenomenal e sem precedentes da China nos últimos setenta anos é um modelo notável que muitas economias em dificuldades estão ansiosas em replicar.
Contra grandes probabilidades, a China tem levantado aproximadamente 700 milhões de pessoas da pobreza ao longo de apenas quarenta anos. Outras estatísticas que devem continuar a ser um importante ponto de discussão em fóruns intergovernamentais de alto nível são a eficácia com que a China tem lidado com a pobreza. No final de 2017, a proporção da população rural que vive abaixo da linha de pobreza chinesa caiu de 97.5 por cento em 1978 para 3.1 por cento.
Há quatro décadas, a China enfrentava os mesmos desafios socioeconômicos que a África enfrenta hoje.
As relações China-África não são novas e podem ser rastreadas até 1955 quando se realizou a primeira Conferência Ásia-África. Um ano depois, o Egito tornou-se o primeiro país africano a estabelecer relações diplomáticas com a China.
Nos anos sessenta, mais de dez países africanos forjaram relações diplomáticas. É nos anos setenta que se estabeleceram relações diplomáticas significativas entre a China e 25 países africanos independentes.
Embora a China tenha se afeiçoado à África através de sua abordagem apolítica à sua parceria, há vozes crescentes chamando a aprender com a experiência política da China. Os líderes políticos chineses caracterizam-se por ter excelentes níveis de educação. Melhorar os meios de subsistência das pessoas tem permanecido a peça central da política da China e isso tem sido bem executada pela liderança política da China.
A África nunca esteve tão próxima do conhecimento, da experiência e da experiência como está hoje ao lado da China. Este pode ser um momento oportuno para o continente aprender e abraçar a experiência política da China.
(A autora é uma jornalista queniana)