O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou hoje (16) desagrado pela aprovação dos “Projetos de Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong”, bem como um outro sobre a cidade chinesa por parte da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA.
Segundo um porta-voz do governo, desde o retorno à pátria, a RAEHK vem cumprindo a política de “pessoas de Hong Kong administrando Hong Kong”, mantendo um elevado grau de autonomia, em conformidade com a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China.
O princípio “um país, dois sistemas” tem vindo a ser respeitado de forma abrangente. Tal princípio traduz-se na melhor forma de manter a prosperidade e estabilidade de longo prazo do território, fazendo deste um local aprazível para viver e trabalhar.
“Salvaguardar os direitos humanos e a liberdade são responsabilidades constitucionais do governo de HK. O Artigo 4 da Lei Básica estipula que a RAEHK deve salvaguardar os direitos e liberdades dos residentes de Hong Kong e de outras pessoas na região em conformidade com a lei,” afirmou o porta-voz.
No que diz respeito ao projeto de lei de extradição, a chefe do Executivo anunciou no dia 4 de setembro a rua retirada total.
Nos últimos meses, têm vindo a se desenrolar uma série de protestos e manifestações de ordem pública em Hong Kong. Alguns deles acabaram se tornando violentos e ilegais, causando danos públicos em instalações comunitárias e ferindo várias pessoas. Em resposta, a polícia vem exercendo restrição e adotando medidas em estrita conformidade com a lei.
Relativamente ao uso de armas, a polícia alerta antecipadamente e faz um uso apropriado da força, em conformidade com as diretrizes de ação policial.
O uso da força, refere o governo de Hong Kong, visa proteger a vida e os bens do público geral, levar infratores à justiça e garantir o restabelecimento da ordem.