China pede que EUA e Reino Unido parem de distorcer fatos sobre questões relacionadas a Xinjiang

Fonte: Xinhua    31.10.2019 14h02

Beijing, 31 out (Xinhua) -- A China pediu na quarta-feira que os países, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido, deixem de distorcer os fatos sobre as questões relacionadas a Xinjiang e façam esforços reais e concretos para apoiar o desenvolvimento saudável da causa internacional dos direitos humanos.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, fez as declarações em entrevista coletiva ao comentar o que aconteceu durante o diálogo entre a Terceira Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas e o Comitê sobre a Eliminação da Discriminação Racial.

Em 29 de outubro, alguns países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido, pronunciaram um discurso comum durante o diálogo, criticando a política da China sobre Xinjiang, enquanto mais de 60 países pronunciaram discursos comuns apoiando a posição chinesa sobre Xinjiang, elogiando o grande progresso da China na proteção dos direitos humanos e se opondo à interferência nos assuntos internos da China sob o nome dos direitos humanos.

"O espectáculo anti-China apresentado por um punhado de países ocidentais foi um fracasso vergonhoso", afirmou Geng.

O porta-voz disse que as instituições de capacitação profissional e educacional em Xinjiang foram estabelecidas como medidas preventivas para combater o terrorismo e a radicalização, que inverteram a situação de segurança.

Durante os últimos três anos, não aconteceu nenhum incidente violento ou terrorista em Xinjiang, e agora a região desfruta de estabilidade social e unidade entre todos os grupos étnicos, disse Geng, acrescentando que agora as pessoas têm uma vida feliz com um sentido mais forte de satisfação e segurança, enquanto seus direitos à vida, saúde e desenvolvimento também são melhorados significativamente.

"Pedimos que os países como os Estados Unidos e o Reino Unido deixem de trocar o certo pelo errado e de ficar do lado oposto dos fatos", disse Geng.

Geng indicou que em março deste ano, a 46ª sessão do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) adotou uma resolução, elogiando e reconhecendo totalmente os esforços da China em favor dos muçulmanos chineses.

Em julho, embaixadores de mais de 50 países no escritório da ONU em Genebra assinaram conjuntamente uma carta dirigida ao presidente do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e ao Alto Comissário para os Direitos Humanos, elogiando a China por seu respeito e proteção dos direitos humanos no combate ao terrorismo e à radicalização.

"Estes fatos indicaram completamente qual é a opinião irresistível da sociedade internacional. Manchar a China não obterá apoio e é completamente inútil", disse Geng.

Sendo que os países como os Estados Unidos e o Reino Unido têm históricos vergonhosos de direitos humanos, não têm nenhum direito de julgar outros países e devem refletir seriamente sobre si mesmos, disse Geng, acrescentando que a China pede que esses países deixem de politizar e usar normas duplas nas questões de direitos humanos e parem de interferir nos assuntos internos de outros países sob o pretexto dos direitos humanos.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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