Bancoc, 4 nov (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, insistiu na segunda-feira que os Estados Unidos cheguem a um acordo com a China para impulsionar as relações dos dois países e avançar com as relações na via correta.
Li fez as declarações ao se reunir com Robert O'Brien, assessor de segurança nacional do presidente norte-americano, Donald Trump, à margem da 35ª cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e reuniões relacionadas na capital tailandesa, Bancoc.
Ante as mudanças complexas e profundas que o mundo experimenta, Li disse que os dois países precisam chegar a um acordo para fazer com que suas relações se desenvolvam de forma saudável e estável, o que também cumpre as expectativas da comunidade internacional.
Ao indicar que neste ano se celebra o 40º aniversário das relações diplomáticas China-EUA, o primeiro-ministro chinês disse que os intercâmbios e a cooperação dos dois países geraram benefícios tangíveis para ambas as partes e também são benéficos para o mundo.
Li pediu que a China e os Estados Unidos adiram ao consenso alcançado pelos chefes de Estado dos dois países e promovam as relações com base em coordenação, cooperação e estabilidade.
A China e os Estados Unidos devem respeitar os interesses fundamentais e principais preocupações um do outro, e administrar as diferenças com base na igualdade e respeito mútuo, ao mesmo tempo que expandem a cooperação com base no benefício mútuo e ganha-ganha, acrescentou Li.
Durante a reunião, O'Brien, quem também é chefe da delegação americana para a cúpula da ASEAN, disse que as relações EUA-China têm grande importância para ambos os países e para o mundo.
O assessor afirmou que as consultas comerciais bilaterais obtiveram um progresso positivo, o que está de acordo com os interesses comuns dos dois países, assim como dos países do mundo inteiro.
O'Brien indicou que apesar das divergências, os dois países precisam abordar apropiadamente e de forma construtiva para impulsionar as relações EUA-China ainda mais longe.
Xiao Jie, conselheiro de Estado e secretário geral do Conselho de Estado da China, e Wilbur Ross, secretário americano de Comércio, também participaram da reunião.
