No dia 21 de setembro, no Museu Óscar Niemeyer, no Brasil, a exposição “Fronteiras em Aberto”, centrada nas expressões artísticas dos países do BRICS, atraiu turistas de todo o mundo. A exibição foi apresentada como uma das mais influentes da América Latina, estando incluída em grande plano do Bienal de Arte de Curitiba.
Na Conferência de Criatividade do Rio de Janeiro 2019, o stand da China apresentou produtos culturais como filmes e programas de televisão. (Foto: Zhang Yuannan)
“A exposição foi organizada para prestar tributo aos países do BRICS”, afirma a curadora Teresa Arruda, defendendo que a promoção do mecanismo de cooperação do BRICS promove o intercâmbio cultural entre os países.
“O fortalecimento do intercâmbio cultural entre os 5 países, deixando que o conceito de parceria se enraíze nos corações das pessoas, é um investimento de longo prazo. O sucesso deste trabalho tornará a cooperação dos BRICS mais duradoura”. Na cúpula de Xiamen, em 2017, Xi Jinping apontou a importância da promoção das humanidades no intercâmbio inter-BRICS.
Com os esforços conjuntos dos 5 países, o intercâmbio interhumano entre os países do BRICS estão melhores que nunca. Desde 2006, a China e a Rússia realizaram com sucesso o “Ano Nacional”, “Ano das Línguas”, “Ano do Turismo” e o “Ano de Intercâmbio Midiático”, entre outros. Com efeito, as humanidades tornaram-se uma das cinco áreas de cooperação estratégica global entre a China e a Rússia.
No Brasil foram abertos 15 Institutos Confúcio e Salas de Aula Confúcio, sendo o país que lidera neste âmbito em termos de números na América Latina. A China e a Índia estabeleceram 14 pares de cidades e províncias geminadas, e o número da troca de visitas por cidadãos dos dois países supera um milhão de pessoas por ano. Um total de 23 universidades na China e 5 universidades da África do Sul organizam planos de intercâmbio sob o enquadramento da “Aliança Universitária do BRICS”. Os dois países concordaram em estabelecer no dia 17 de setembro o “Dia da Língua Chinesa na África do Sul”. Simultaneamente, o Festival de Cinema do BRICS, os Jogos Nacionais do BRICS e outras atividades de intercâmbio cultural têm sido realizadas nos 5 países.
Obra de artistas chineses “Mundo Alado”, em exibição na “Exibição de Arte dos Países do BRICS”. (Foto: Li Xiaoxiao)
“Estou muito satisfeito de ver cada vez mais cooperação nas humanidades entre os países do BRICS e mais intercâmbios não-governamentais acontecendo. Partilhamos culturas, experiências e sabedoria através desta plataforma, fazendo com que as pessoas nos 5 países possam se entender melhor e se aproximarem”, afirmou Fausto Pinato, presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e da Frente Parlamentar para os BRICS, deixando o apelo para mais abertura, tolerância, cooperação e cooperação de benefícios compartilhados em outras áreas.