Desordeiros ateam fogos na rua em Sai Wan Ho, Hong Kong, sul da China, em 11 de novembro de 2019.
Beijing, 26 nov (Xinhua) -- O vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zheng Zeguang, convocou na segunda-feira o embaixador dos Estados Unidos na China, Terry Branstad, para apresentar representações enfáticas e forte objeção contra a aprovação pela Câmara dos Deputados e o Senado do chamado Ato de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019.
A China pede que os Estados Unidos corrijam seu erro imediatamente, parem de interferir nos assuntos de Hong Kong e outros assuntos internos da China, disse Zheng.
Reiterando que Hong Kong faz parte da China e que os assuntos de Hong Kong são assuntos totalmente internos da China, Zheng disse que o ato anteriormente mencionado interfere flagrantemente nos assuntos internos da China. Ele acusou o Congresso dos Estados Unidos de negligenciar fatos e verdade, e tolerar e apoiar os crimes violentos dos demagogos anti-China.
"Trata-se de uma grave violação do direito internacional e das normas básicas que regem as relações internacionais. A China condena fortemente e se opõe firmemente a isto", disse Zheng.
A China tem determinação inabalável para salvaguardar a soberania nacional, a segurança e os interesses de desenvolvimento, implementar o princípio de "um país, dois sistemas" e se opor a quaisquer forças externas que interfiram nos assuntos de Hong Kong, disse.
"Quaisquer tentativas de jogar Hong Kong no caos e destruir a estabilidade e prosperidade de Hong Kong estão condenadas ao fracasso", indicou o diplomata.
A China pede fortemente que os Estados Unidos compreendam a situação, corrijam imediatamente seu erro, previnam o ato de se tornar lei e parem com quaisquer palavras e ações que interfiram nos assuntos de Hong Kong e outros assuntos internos da China, destacou Zheng.
"Caso contrário, os Estados Unidos terão de assumir as consequências", acrescentou.
