A plataforma online de ajuda médica de financiamento coletivo, Shuidichou, suspendeu a sua equipe de consultores offline depois que o site de compartilhamento de vídeos, Pear Video, relatou que a equipe direcionou hospitais para obter o maior número possível de pacientes registrados na plataforma.

A empresa organizou uma equipe liderada pelo seu gerente geral para investigar os incidentes, informou a Shuidichou no sábado, na sua conta do Sina Weibo.

De acordo com um vídeo publicado pela Pear Video, a Shuidichou contratou consultores "voluntários" em mais de 40 cidades para encontrar pacientes para se registrarem na plataforma.

Os consultores são pagos com base no número de pacientes que se inscrevem. Por cada novo paciente, recebem até 150 yuans (23 dólares).

Cada consultor deve inscrever mais de 35 pacientes na plataforma todos os meses e, para concluir a tarefa, os consultores geralmente ignoram ou fabricam a situação financeira dos pacientes, afirmou o vídeo.

A empresa reconheceu na segunda-feira que alguns consultores violaram as regras da empresa. Seus consultores offline não serão mais pagos com base no número de pacientes que trazem, mas no número de pacientes que podem passar na avaliação da empresa, adiantou um novo comunicado.

Shuidichou, que começou a operar em 2016, permitiu que milhões de pacientes pobres procurassem ajuda financeira. Os usuários compartilham histórias sobre suas dificuldades, publicam seus registros médicos, estabelecem uma meta de financiamento e recebem uma página de doação que pode ser encaminhada para redes sociais, como o WeChat.