O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, assiste a uma conferência de imprensa depois da reunião do Conselho do Atlântico Norte de nível de ministros de Relações Exteriores, na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, Bélgica, em 20 de novembro de 2019.
Beijing, 8 dez (Xinhua) -- Yang Jiechi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCC, realizou no sábado uma conversa telefônica com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo.
Mencionando que os Estados Unidos tinham permitido que a promulgação da chamada "Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong 2019" e que a Câmara de Deputados do Congresso americano aprovou a "Lei de Política de Direitos Humanos Uigur 2019", Yang disse que os funcionários dos Estados Unidos fizeram repetidas declarações que distorcem e atacam o sistema político e as políticas internas e externas da China.
Elas são uma interferência grosseira nos assuntos internos da China e uma violação grave à lei internacional, às normas básicas das relações internacionais e à vontade dos povos chinês e americano, assim como da comunidade internacional, acrescentou Yang.
"A China se opõe firmemente e condena fortemente estas leis", indicou.
Nos últimos 70 anos desde a fundação da República Popular da China, foram alcançados grandes êxitos que atraíram a atenção mundial, indicou Yang, acrescentando que é sob a liderança do PCC que o povo chinês encontrou o caminho de desenvolvimento ajustado às condições nacionais da China.
O povo chinês conta com um alto grau de confiança em seu próprio caminho de desenvolvimento, teoria, sistema e cultura e seguirá inquebrantavelmente seu próprio caminho de desenvolvimento e nenhuma força pode impedir que o povo chinês avance adiante, acrescentou Yang.
A determinação da China para defender a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento nacionais é inquebrável e ninguém deve esperar que a China aceite algo que mine os seus próprios interesses, assinalou Yang.
Yang disse que a China pede que a parte americana tenha uma avaliação clara da situação, corrija seus enganos e deixe imediatamente de caluniar a China e de interferir nos assuntos internos do país.