Urumqi, 10 dez (Xinhua) -- Os líderes religiosos na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, expressaram forte indignação e firme oposição à aprovação de um projeto de lei relacionado a Xinjiang pela Câmara dos Deputados dos EUA.
A chamada "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigures 2019", que foi aprovada pela Câmara dos Deputados dos EUA na terça-feira passada (horário local), expôs totalmente sua intenção maliciosa de usar os assuntos relacionados a Xinjiang para provocar relações étnicas na China, prejudicar a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang e conter o desenvolvimento da China, disseram as personalidades religiosas.
"Xinjiang há muito tempo é uma parte inseparável do território chinês. Os assuntos relacionados a Xinjiang são puramente assuntos internos da China e não podem ter a interferência de nenhuma força externa", disse Abudurehap Tumuniyaz, presidente da Associação Islâmica de Xinjiang.
"No período em que ideologias extremistas penetraram e se espalharam, e atrocidades violentas e terroristas eram frequentes em Xinjiang, os residentes locais viviam com medo todos os dias. Atualmente, Xinjiang combate as atividades violentas e terroristas conforme a lei e não teve nenhum ataque terrorista nos últimos três anos. As pessoas de todos grupos étnicos se sentem mais seguras e felizes", disse.
"Os assuntos relacionados a Xinjiang não se referem à afiliação étnica, religião ou direitos humanos, mas sobre combate à violência, terrorismo e separatismo", disser Abuduxvker Rehamdulla, vice-presidente da Associação Islâmica da China e imame da Mesquita Baida em Urumqi.
Abuduxvker Rehamdulla testemunhou o impacto do extremismo religioso na população local. "Algumas pessoas não permitem a seus filhos ir à escola, algumas participam de atividades violentas e terroristas e algumas se mantêm distantes dos parentes e não criam os seus filhos. Se o extremismo religioso continuar sendo permitido, há um futuro para Xinjiang? Há uma vida feliz para as pessoas de todos grupos étnicos aqui?"
O estabelecimento de centros de educação e ensino profissionalizante é uma necessidade urgente para controlar a frequente ocorrência de casos violentos e terroristas e erradicar a criação e difusão do extremismo religioso, segundo Ehemat Oseman, imame de uma mesquita na sub-região de Aksu.
"Também é uma medida efetiva para equipar a população local com melhor educação e habilidades profissionalizantes, aumentar emprego e renda e promover a estabilidade de longo prazo em Xinjiang", disse Ehemat Oseman.
Mamet Juma, imame da Mesquita Id Kah na cidade de Kashgar, disse que os centros de educação e treinamento trouxeram uma melhor vida para muitas pessoas na região.
"Xinjiang pertence à China, e o grupo étnico uigur é um membro da grande família da nação chinesa. Qualquer tentativa para alienar as relações étnicas da China e conter o desenvolvimento da China está condenada ao fracasso", disse Keran Abuliz, vice-presidente da Associação Islâmica de Xinjiang.
"A vontade das pessoas de todos grupos étnicos em Xinjiang de salvaguardar a unidade nacional é uma pedra sólida e o ritmo de alcançar a grande revitalização da nação chinesa é imparável", destacou.