Beijing, 12 dez (Xinhua) -- Desde o retorno de Macau à China em dezembro de 1999, os intercâmbios e a cooperação na área da educação entre o continente chinês e Macau vêm sendo marcados por complementaridade mútua e desenvolvimento coordenado, disse o vice-ministro da Educação, Tian Xuejun.
Isso serve como uma demonstração da vitalidade da política de "um país, dois sistemas", disse Tian em entrevista à Xinhua.
Segundo ele, nos últimos anos, houve trocas frequentes entre as autoridades educacionais do continente chinês e Macau, com uma ou duas reuniões de trabalho a cada ano entre o Ministério da Educação e a Direção dos Serviços de Educação e Juventude do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM).
Foram realizados intercâmbios e cooperação mais profundos de ciência e tecnologia entre as instituições de ensino superior de Macau e do continente, com esforços conjuntos no estabelecimento de centros de inovação e laboratórios conjuntos.
Tian mencionou particularmente o reconhecimento mútuo de graus ou diplomas do ensino superior entre a parte continental chinesa e a região administrativa especial, para qual foi assinado um memorando em setembro de 2019.
Ele disse que a medida ajudaria a promover os intercâmbios e a cooperação de educação entre a China continental e Macau, o desenvolvimento da Grande Área da Baía de Guangdong-Hong Kong-Macau e a integração de Macau do seu próprio desenvolvimento ao geral do país.
Falando sobre os intercâmbios das escolas primárias e secundárias entre o continente e Macau, Tian disse que atualmente existem 246 pares de "escolas irmãs", que se tornaram plataformas-chave para o continente e Macau para compartilharem recursos e alcançarem um desenvolvimento coordenado do ensino fundamental.
"Com o aprofundamento do intercâmbio e da cooperação no campo do ensino superior entre a parte continental chinesa e Macau, houve uma melhoria constante em termos de reconhecimento das universidades do continente chinês por parte de Macau, com cada vez mais estudantes de Macau optando por estudar no continente", disse Tian.
Este ano viu um número recorde de mais de 6.300 estudantes registrados de Macau estudando em instituições de ensino superior do continente chinês, observou ele.