Este ano, a situação internacional foi complexa e instável, sendo que a incerteza foi proeminente: a economia global continua titubeante, o unilateralismo e multilateralismo estão se intensificando, o protecionismo e o populismo estão em ascensão, e ameaças tradicionais e não tradicionais à segurança estão despoletando em várias frentes. O sistema de governança global enfrenta vários desafios. O mundo está atravessando um período de ajuste em busca pela paz, desenvolvimento, cooperação e benefício mútuo.
1. A primeira foto de um buraco negro da história, um marco na exploração espacial
A 10 de abril, investigadores de vários países, incluindo a China, uniram-se para apresentar ao mundo a primeira foto de um buraco negro da história da humanidade. Nos últimos dois anos, investigadores de diversos países e regiões em todo o mundo formaram o projeto “Event Horizon Telescope”, usando radiotelescópios distribuídos por todo o mundo, formando uma rede virtual para rastreamento e fotografia. O buraco negro está a cerca de 55 milhões de anos luz da terra e a sua massa é cerca de 6,5 bilhões de vezes a do sol. As fotografias e descobertas em torno do buraco negro, mais uma vez verificam a exatidão da teoria da relatividade de Einstein, tendo a humanidade dado um passo crucial rumo à exploração e cognição do universo.
2. Ataques terroristas em diversos países, cooperação e medidas anti-terroristas urgentemente necessárias
A 21 de abril, um ataque à bomba ocorreu na capital cingalesa de Colombo, vitimando mais de 250 pessoas. Foram registrados vários ataques terroristas em todo o mundo este ano. No início de 2019, um ataque ocorreu no Quênia; em março, um tiroteio teve lugar em Christchurch, na Nova Zelândia. As forças terroristas internacionais, combinadas com forças extremistas de vários países, planejaram ataques, o que passou a constituir uma nova ameaça. As organizações terroristas usam também os novos mídia e outros meios para avançar com suas ofensivas propagandísticas. Sob a nova realidade do terrorismo internacional, o mundo deve se unir urgentemente e aprofundar a cooperação internacional.
3. Quatro grandes projetos diplomáticos da China, demonstrando o seu papel na manutenção do multilateralismo
No dia 25 de abril, teve início a segunda edição do Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional em Beijing, assinalando o início de um novo patamar de desenvolvimento da iniciativa homónima. A Exposição Mundial de Horticultura de Beijing aponta o caminho para a construção de uma civilização ecológica e segue o caminho do desenvolvimento verde; o Diálogo de Civilizações Asiáticas reforça o intercâmbio e aprendizagem mútua entre diferentes culturas do mundo; a segunda Feira Internacional de Importação da China apoia a globalização econômica, em prol da manutenção do sistema de comércio multilateral.
Este ano, o presidente Xi Jinping participou em quatro grandes eventos diplomáticos domésticos, elaborando no conceito da promoção da construção de uma comunidade de destino comum para a humanidade, através da co-construção da iniciativa do “Cinturão e Rota” e pelos intercâmbios mútuos entre civilizações, emitindo uma forte voz na era do multilateralismo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, comentou que a China se tornou no mais importante pilar do multilateralismo, sendo uma força indispensável e confiável para a promoção da paz e do desenvolvimento mundiais.
4. Perante a pressão dos Estados Unidos sobre o Irã, vários outros países trabalharam juntos para manter o acordo nuclear iraniano
Desde que os EUA abandonaram o acordo nuclear iraniano, a pressão foi gradualmente aumentando sobre o Irã. A 8 de março, o Irã anunciou que iria suspender a implementação de alguns dos termos do acordo nuclear iraniano, visando contrariar os EUA. Desde julho, incidentes como o ataque a um petroleiro ocorreram na região do golfo, e a situação na região tem permanecido tensa. Os EUA empreenderam também uma “aliança de escola” contra o Irã no estreito de Ormuz, o que tem contribuído para a tensão no golfo.
Por outro lado, outras partes envolvidas no acordo nuclear iraniano além dos EUA reiteraram repetidamente que irão selar um acordo completa e efetivamente. Em dezembro, 6 países europeus, incluindo a Bélgica, anunciaram a sua participação do mecanismo comercial estabelecido pela França, Alemanha, Reino Unido e Irã, visando a normal promoção econômica e comercial entre a comunidade internacional e aquele país.