O exercício naval sino-paquistanês “Guardiões do Mar - 2020” no norte do mar Árabe deverá ser o primeiro de vários, à medida que os dois países desenvolveram uma série de exercícios conjuntos abrangendo a marinha, exército e força aérea.
O exercício é também o primeiro entre a China e o Paquistão a contemplar treinamento anti-submarino e missões de salvamento subaquáticas, indicando um elevado nível de confiança mútua estratégica, segundo os especialistas referiram na terça-feira.
O exercício começou na segunda-feira na cidade portuária de Karachi, no Paquistão, e terá lugar no norte do mar Árabe até 14 de janeiro, segundo relatos do Diário do Exército de Libertação Popular, na terça-feira.
Este é o 6º exercício naval conjunto entre a China e o Paquistão, segundo o jornal, mas o primeiro em que o exercício tem por nome de código “Guardiões do Mar”, de acordo com o portal oficial da marinha (navy81.cn).
As tropas chinesas originam principalmente do Comando Naval do Sul do Exército de Libertação Popular, incluindo o contra-torpedeiro Yinchuan, fragata de mísseis Yuncheng, navio de abastecimento Weishanhu, navio de salvamento de submarinos Liugongdao, dois helicópteros de uso naval e 60 fuzileiros, segundo o jornal do exército.
O Paquistão participará com duas frigatas, dois barcos de mísseis, um avião anti-submarino, dois helicópteros de uso naval e cerca de 60 membros das forças especiais.
As duas nações levarão a cabo exercícios de defesa aérea, interceção marítima, anti-submarino - uma novidade nos exercícios conjuntos bilaterais - e disparo.
O exercício não está relacionado com quaisquer acontecimentos regionais e não constitui uma ameaça a nenhuma terceira parte, de acordo com o jornal.