Beijing, 18 fev (Xinhua) -- A China se opõe firmemente às sanções unilaterais e à "jurisdição de longo braço" impostas pelos Estados Unidos, citando sua lei interna, declarou Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na segunda-feira.
Segundo o Federal Register, os Estados Unidos decidiram impor sanções a seis empresas chinesas, três russas, uma iraquiana e uma turca, de acordo com a Lei de Não Proliferação do Irã, Coreia do Norte e Síria.
"A China apresentou representações solenes ao lado norte-americano", disse Geng em uma coletiva de imprensa online, acrescentando que a China pede aos Estados Unidos que corrijam seu erro imediatamente e retirem as sanções.
Geng assinalou que a China está comprometida com o fortalecimento do sistema internacional de não proliferação, cumprindo estritamente a obrigação internacional de não proliferação e mantendo a comunicação e cooperação com outros países com base no respeito mútuo.
Por outro lado, na não proliferação e em outras áreas, os Estados Unidos se mostraram obcecados pelo unilateralismo e impuseram arbitrariamente sanções unilaterais e "jurisdição de longo braço" a outros países, o que foi universalmente rejeitado pela comunidade internacional, pois prejudica severamente os interesses de outros países e os esforços internacionais na não proliferação e salvaguarda da paz e estabilidade, acrescentou Geng.
"A questão nuclear iraniana é um exemplo disso", disse ele, pedindo que "os EUA enfrentem diretamente as preocupações da comunidade internacional e respeitem honestamente os direitos legítimos e interesses de outros países."